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Manifestantes pela
LIBERTAÇÃO ANIMAL fizeram-se presentes na porta da FEISIM - FEIRA E
SIMPÓSIO DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL, no último dia 13, sexta-feira.
O evento que tinha por slogan de divulgação "NOVAS TÉCNICAS PARA A
EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL", teve no primeiro dia de suas atividades [11/05 -
quarta-feira] a fachada do prédio [Conselho Regional de Química] pixada
com a mensagem "TESTE EM ANIMAIS É CRIME!" e todos os postes da rua
colados com cartazes com os dizeres: "VIVISSECÇÃO É HOLOCAUSTO ANIMAL"; "VIVISSECTORES
SÃO ASSASSINOS!"; "ANIMAIS NÃO SÃO COBAIAS!".
Os manifestantes, em número de 17, chegaram ao local do evento por volta
das 08:30hs e começaram a gritar, e exibir cartazes. Um megafone foi
utilziado, garantindo que quem entrasse no prédio fosse 'obrigado' a ouvir
a manifestação.
Foram levados ratos e sapos de brinquedo, assimc omo macacos, e ursos de
pelúcia, que foram 'degolados' e lambusados com muito catchup, que fora
também jogado na calçada, para simbolizar, segundo os manifestantes, o
HOLOCAUSTO ANIMAL que é a VIVISSECÇÃO.
Uma Médica, e Professora [USP, palestrante na feira] juntou-se aos
manifestantes e começou então a argumentar que o evento tinha, por
finalidade, promover uma 'ética na experimentação animal', dizendo que tal
simpósio era, na melhor das hipóteses, para se discutir e apresentar novos
modelos de trabalho com animais, onde fosse respeitada a dor da vida que
seria, literalmente, tirada.
Quando foi, pela primeira vez questionada, a médica simplesmente
retorquiu: "Qual a sua formação acadêmica?", mostrando, com tal colocação
que a ciência torna-se um dogma que não deve ser discutido/questionado
senão pelos próprios pesquisadores e cientistas.
Após ver que, entre os manifestantes, havia apenas uma estudante de
Biologia, e que os demais eram pessoas não ligadas à 'ciência' sentiu-se
acuada diante da enorme quantidade de questionamentos e o embasamento
teórico/científico que os presentes mostraram ter. Ela chegou a acreditar
que uma pergunta, com a tonalidade de 'pegadinha' como "vocês tomam
aspirina?!" fosse colocar por chão a moral e coerência dos manifestantes.
Para sair-se bem daquela situação a médica afirmou: "compartilhamos de uma
mesma luta. Devemos unir forças e não nos enfrentar, o que nós queremos,
também, é o fim da utilização, pelo menos, a redução do número de animais
utilizados em testes, mas isso não é tão simples... enfrentamos, dentro do
meio acadêmico, a pressão dos que são completamente contra o término da
experimentação em animais!", foi quando um dos manifestantes exclamou:
"Não queremos a redução, queremos a abolição total de todos os testes com
animais!", e então foi novamente questionada: "Por que então, para dar o
exemplo aos alunos, ao enorme corpo de pesquisadores que existe, vocês,
que aqui estão conversando conosco não dizem: 'Nós paramos de utilizar
animais em testes, a partir de hoje estamos somente trabalhando com
métodos alternativos à vivissecção!' e com isso começam a agregar mais
pessoas à 'nossa' luta?"... Após o questionamento, a médica retirou-se,
declarando "ser uma pena nós não termos participado das palestras no
primeiro dia da Feira".
A polícia foi chamada, cerca de 4x, mas nada fez, pois a manifestação
seguiu bem, e tranquila.
O prédio onde ocorreu o evento foi atingido várias vezes por copos cheios
de catchup.
O protesto estendeu-se até às 12:30hs.
Animal Liberation ROÇA - Libertação animal, humana e da Terra!
Ps: a manifestação foi totalmente autogestionada, sem líderes, sem nenhum
'cabeça central', e a matéria sairá na íntegra em uma Revista que será
publicada em breve.
Fonte: Guia Vegano -
http://www.guiavegano.com
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