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10 de fevereiro de 2006
Um ex-gato de rua ajudou a polícia de Nova York a prender um
falsário que se passava por veterinário. Steven Vassall, 28 anos,
foi preso na semana passada e indiciado por atender animais sem
licença.
A polícia conseguiu prender o falsário após um investigador propor
à dona do gato Fred, Carol Moran, uma promotora pública, que o
animal fosse levado para uma consulta com o falso veterinário em
um apartamento com uma câmera escondida.
As autoridades usaram como prova o vídeo da conversa em que Steven
Vassal diz que o animal poderia ser castrado por US$ 135. Assim
que o falso veterinário deixou o apartamento carregando Fred em
uma caixa e o dinheiro para a operação, policiais realizaram a
prisão.
Os investigadores recuperaram uma lista de vacinações e cirurgias
supostamente realizadas pelo homem. Não se sabe há quanto tempo o
falsário atuava.
Vassal é um estudante universitário que trabalhou apenas uma vez
como assistente em um laboratório veterinário. Ele alegou que
nunca havia recebido críticas até ter atendido Fred.
Joyce Clemmons, da ONG Controle e Cuidado Animal, dos Estados
Unidos, profetizou sobre a participação do gato de 8 meses: "Fred
será o detetive do mundo animal".
Steven Vassall está em liberdade sob fiança de US$ 2,5 mil.
Decreto proíbe exibição de animais em circos na cidade de
São Paulo
10/02/2006
da Folha Online
Decreto
publicado no "Diário Oficial" do município de quinta-feira (9)
regulamenta a lei nº 14.014, de 30 de junho do ano passado, que
proíbe a utilização de animais de qualquer espécie em
apresentações de circos, entre outros espetáculos, em São Paulo.
De acordo com o decreto, assinado pelo prefeito interino Roberto
Tripoli --presidente da Câmara Municipal, sem partido--, a exceção
fica por conta de "instituições previamente autorizadas pelo Poder
Público Municipal, Estadual ou Federal, com propósitos educativos
ou de exposições, guarda, segurança e locomoção".
A fiscalização ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal
do Verde e do Meio Ambiente. Caso comprovada a infração, a multa
prevista é de R$ 1.500. Em caso de reincidência, o valor da multa
dobra, e o estabelecimento pode perder a licença de funcionamento.
Se constatada a exibição de animais em circos ou outros
espetáculos, a apresentação será interrompida.
O animal poderá ser apreendido se for constatada sua manutenção em
condições insatisfatórias de alojamento, transporte, alimentação e
saúde, "que coloquem em risco sua saúde ou segurança da população,
devidamente certificadas por laudo de médico veterinário do órgão
ambiental".
O projeto que resultou na lei 14.014 foi apresentado em 2003 pelo
então vereador Roger Lin (PSB).
Esterilização
Além da assinatura do decreto, Tripoli esteve reunido com a
secretária da Saúde, Maria Cristina Cury, para discutir, entre
outros pontos, o aumento dos programas de esterilização de cães e
gatos de proprietários carentes.
Estes programas são realizados há quatro anos por cinco ONGs
conveniadas com a secretaria. De acordo com sua assessoria,
Tripoli acertou com a secretária que o número de ONGs será
triplicado, com o objetivo de atingir 100 mil esterilizações
anuais.
De acordo com a assessoria de Tripoli, são esterilizados, em
média, 25 mil animais por ano, enquanto o ideal seria castrar 150
mil animais por ano, para realmente controlar o excesso
populacional.
Anualmente, a prefeitura gasta cerca de R$ 2,2 milhões para
capturar, manter e matar perto de 18 mil cães e gatos. Em
programas de esterilização e educação da população, deverão ser
gastos quase R$ 900 mil anualmente.
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