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             O IBAMA 
            planeja aumentar as restrições à venda de animais silvestres criados 
            em cativeiro. O órgão deve elaborar, até o final do ano, uma lista 
            estabelecendo quais espécies exóticas não poderão ser nem 
            comercializadas nem criadas em domicílio. O objetivo é protege-las 
            de abuso e maus-tratos. A medida foi aprovada em reunião da Câmara 
            Técnica de Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros, ligada ao 
            CONAMA(Conselho Nacional do Meio Ambiente). A reunião, realizada em 
            15 de março, durante a MOP 3 (Terceira Reunião das Partes do 
            Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança), em Curitiba. A decisão, 
            porém, ainda precisa passar por duas instâncias do CONAMA: a Câmara 
            Técnica de Assuntos Jurídicos e o plenário de votação. “A lista é 
            mais uma ferramenta para estabelecer regras para a criação de 
            animais silvestres”, afirma o assessor técnico do CONAMA, Felipe 
            Diniz. “É uma forma de regulamentar um comércio que é incipiente, 
            mas existe”, completa. Hoje, a lei de criação de espécies silvestres 
            determina que a venda desses animais pode ser feita apenas por 
            criadouros registrados. Mas, segundo o IBAMA, a legislação sobre a 
            criação de animais é genérica e não estabelece determinações 
            específicas e procedimentos necessários para o cuidado, o que muitas 
            vezes pode resultar em maus-tratos. Na elaboração da lista, o IBAMA 
            deverá considerar se a espécie se adapta facilmente ao ambiente 
            doméstico, se costuma ter saúde frágil e se demanda cuidados 
            especiais, que podem levar ao abandono. Além disso, alguns tipos de 
            animais não poderão ser comercializados por apresentarem potencial 
            risco à saúde humana — podem transmitir doenças ou se tornarem 
            agressivas quando adultos, caso de alguns primatas, por exemplo. Se 
            a confecção da lista for aprovada nas outras instâncias do CONAMA, o 
            IBAMA terá até seis meses para consultar entidades protetoras dos 
            animais, associações de criadores de animais silvestres e os 
            ministérios da Saúde e da Agricultura e estipular quais as espécies 
            que não serão mais comercializadas como animais de estimação. 
 JORNAL DO MEIO AMBIENTE - 
            Fonte: Talita Bedineli / Prima Página - Boletim PNUD.
 
 Nota T.A. - Existem ONGs que se propõem 
            a salvar os animais silvestres do tráfico, mas que na prática tenta 
            abrir um rentável negócio. Essas terão que arrumar outro jeito de 
            ganhar dinheiro.
 
              
              
            
            Google é 
            intimado por crimes em sites do Orkut 
               
              
            21/03/2006
 O representante brasileiro do site de buscas Google respondeu à 
            intimação feita pelo Ministério Público Federal de São Paulo em 
            relação aos crimes cometidos no site de relacionamento virtual Orkut. 
            O diretor da filial brasileira, Alexandre Hohagen, prestou 
            esclarecimentos sobre as medidas que estão sendo tomadas pela 
            empresa para coibir as práticas ilegais através do site.
 
 Segundo o jornal Estado de S. Paulo, a intimação do MPF é baseada em 
            documento de 150 páginas feito pela ONG Safernet, que luta contra 
            crimes de direitos humanos na web. O material relata pedofilia, 
            racismo, xenofobia, homofobia, venda ilegal de remédios e violência 
            contra animais em comunidades e páginas pessoais do Orkut.
 
 O procurador federal Sérgio Suiama informou que o representante do 
            site se disse surpreso com as denúncias e afirmou que não tem 
            gerência sobre o Orkut. Suiama apresentou ao executivo um termo de 
            cooperação que permitirá o intercâmbio de dados. Segundo o 
            procurador, o termo faria com que o Google se comprometesse, sob 
            ordem judicial, a fornecer informações que levariam aos criminosos. 
            No termo, crimes como venda de drogas e comércio ilegal de 
            medicamentos controlados não estariam inclusos.
 
 O executivo do Google respondeu que não tem poder de decisão do 
            assunto e precisaria consultar a matriz da empresa nos EUA. O 
            procurador do Ministério Público, entretanto, afirma que mesmo que o 
            Google não assine o termo, existem formas legais de forçar a empresa 
            a colaborar com investigação.
 
 http://www.tribunadointerior.com.br/index.php?pag=noticias&id_noticia
 
            
            
            =8052&conjunto=&id_caderno=8&id_usuario=¬icias= 
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