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30 de outubro - 1ª Cãominhada de Higienópolis - Os Cães abraçam o Parque

 

 
 

 

 

Mais uma vez foi um grande encontro entre as entidades de Proteção Animal e a população.

 

Como em nossa "1ª CãoMinhada do Ipiranga" o tempo ajudou novamente, pois a chuva e a garoa que estiveram presentes durante toda a semana na cidade, não estiveram por lá durante todo o evento.

 

A feira de informações e confraternização se iniciou como previsto pontualmente às 09:00hs e seguiu pela manhã com os participantes e seus cães visitando as barracas das entidades, assistindo aos shows de adestramento, realizando consultas comportamentais para seus cães e tirando fotos.

 

Nossos agradecimentos à população presente que trouxe seus cães para passear no Parque Buenos Aires e para conhecer um pouco do que fazem algumas das mais importantes entidades de Proteção Animal da cidade de São Paulo.

 

Agradecemos a confiança de todas as ONGs que lá estiveram e que fizeram com que acontecesse mais este belíssimo dia de encontro, troca de informações e confraternização entre entidades não governamentais de Proteção Animal e a população.

 

Não podemos deixar de agradecer também à Guarda Civil Metropolitana zelosa com a segurança local.

 

Um especial agradecimento pela sua compreensão e confiança em nossa organização ao Administrador do Parque Buenos Aires, Sr. Euler Paixão Alves Peixoto. 

 

Tivemos a honra de contar com a presença do Deputado Estadual por São Paulo, o Dr. Ricardo Tripoli que criou e vem lutando pela aprovação do Código Estadual de Proteção Animal.

 

Prestigiando o evento também estiveram por lá os sempre atuantes funcionários dos gabinetes dos nossos amigos Vereador Roberto Tripoli e Vereador Aurélio Miguel, incansáveis batalhadores pelos direitos dos animais.

 

Agradecemos ao amigo Julio Mancha - Secretário Geral do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, pelo apoio aos microfones do evento.

 

Esperamos poder contar em outros eventos com as empresas que nos apoiaram e fizeram com que a "1ª CãoMinhada de Higienópolis" pudesse ocorrer oferecendo cor e entretenimento ao local com seus brindes e apresentações.

 

PARABÉNS A TODOS NÓS PELO EXEMPLO E PELO SUCESSO DESTE EVENTO !

 

Erico Mabellini e Altina Medeiros Mabellini
Coordenadores - Tribuna Animal

 

 

Organização:

 

TRIBUNA ANIMAL

 

Apoio:

 

PREFEITURA DE SÃO PAULO

PURINA - BENEFUL

KLINBOX

PETBRASIL

Entidades participantes:

APASFA - ASSOCIAÇÃO PROTETORA DE ANIMAIS

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

CLUBE DAS PULGAS

INSTITUTO NINA ROSA

ASSOCIAÇÃO ÓRION SAINT GERMAIN

PROJETO FOCINHOS GELADOS

 

QUINTAL DE SÃO FRANCISCO

 

VIRA LATA É DEZ

 

CONHEÇA O LOCAL ONDE OCORREU O EVENTO

 

 

Localização dos pontos do croqui acima

 

Vamos apresentar a vocês o Parque Buenos Aires, inaugurado em 18 de setembro de 1913. Através desta trilha, vocês poderão conhecer os aspectos ambientais, históricos, suas obras de arte e os aspectos sociais do Parque e do seu bairro.

Este Parque com área de 25.662m², localizado entre as ruas Piauí, Alagoas, Bahia e Av. Angélica, possui grandes gramados, caminhos sinuosos, esculturas, mirante e arborização densa. 

 

Estação 1

A PRAÇA DAS MÃES: NATUREZA E CARINHO  -  Voltar ao mapa

 

Este local é marcado pela presença da escultura “A Mãe”, obra do artista Caetano Fraccaroli, vencedora de um concurso nacional que pretendia homenagear as mães, promovido pelos Diários Associados em 1964. Esta obra foi esculpida em bloco de mármore, oferecido pelo Governo do Estado do Paraná. A intenção do artista era a de sair da imagem clássica da “Madona” criando uma obra de estilo moderno, de linhas arrojadas. No local da escultura “A Mãe”, existia um observatório astronômico, um referencial da Praça naquela época. O Parque é muito freqüentado por mães que trazem seus bebês para o banho de sol e por pessoas que vêm em busca de contemplação, descanso e prática de esportes. Esta convivência com a natureza desperta nas pessoas o sentimento de respeito pelo meio ambiente, ajuda a preservação do Parque e a boa qualidade de vida. 

 

Estação 2

MIRANTE: A CIDADE COM OUTROS OLHOS  -  Voltar ao mapa 

Você está em uma elevação construída no início do século, que propiciava na época uma bela visão do entorno do Parque. Imagine-se num tempo em que havia apenas casarões, bondes, poucos carros, ar puro e este Parque era um local todo aberto. No final do século XIX, com a expansão urbana de São Paulo, várias chácaras foram loteadas, o que fez surgir, entre outros, o bairro de Higienópolis. As terras que pertenciam ao Barão de Ramalho foram loteadas em 1889 por dois alemães, Martinho Burchard e Victor Nothmann, com o objetivo de formar um bairro residencial de alto padrão, o Boulevard Burchard.

No início do século havia grande preocupação com a higiene e saúde. O mundo estava descobrindo os microorganismos e as doenças por ele causadas. O bairro de Higienópolis seguiu esta tendência com seus enormes casarões, cuja arquitetura se preocupava com a salubridade dos ambientes. Em 1894, a Câmara Municipal adotava o nome de Higienópolis que significa “cidade ou lugar de higiene”, dado ao clima da região.

Em 1912, a Prefeitura adquiriu a área do Parque da herdeira de Martinho, Germaine Lucie Burchard. Neste terreno, foi criada a Praça Higienópolis, com a intervenção do arquiteto e paisagista francês Bouvard, o mesmo que projetou os jardins do Vale do Anhangabau e do Parque D. Pedro II.

A partir da década de 50, a Prefeitura construiu uma cidade pré-escolar, conhecida como “Recanto” e um parque infantil.

Com a verticalização do bairro, perdeu-se a bela vista que se tinha da paisagem da cidade. O Parque sobrevive hoje como a única área verde do bairro, refúgio de fauna e espaço para a recreação e lazer dos moradores da região. 

 

Estação 3

OS POSTES: ILUMINANDO UMA ÉPOCA  -  Voltar ao mapa 

 

Os postes ormamentais do Parque Buenos Aires são luminárias introduzidas em São Paulo em 1929, através de um contrato firmado para iluminação pública, entre o governo e a Light. Na ocasião, existiam na cidade, 26 modelos de luminárias. Apesar de haver três especiais para parques, o Parque Buenos Aires, na época ainda Praça, recebeu um dos utilizado para as ruas. Estas luminárias sdão de inspiração grega, confeccionadas pela General Eletric, em Ohio-EUA, em ferro fundido e com cúpula de alabastro. 

 

Estação 4

ÁRVORE, ARBORIZAÇÃO, PAISAGEM  -  Voltar ao mapa 

 

Observe esta formação em círculo, das Figueiras-benjamim-falsa (Fícus microcarpa), com suas ramagens, folhagens e sistema de raízes ornamentais. Originárias da Malásia e da Ásia Tropical, sua adaptação foi favorecida pelo nosso clima. Hoje, esta espécie enfeita paraças e parques e também é utilizada como cerca-viva. Seu fruto, um figo vermelho, do tamanho de uma ervilha é bastante apreciado por aves como sanhaço, o sabiá-laranjeira, as rolinhas-caldo-de-feijão e o bem-te-vi, aves que você pode observar facilmente neste local. Quando necessário, no Parque as árvores antigas são substituídas, sewguindo o plano original de arborização, que privilegia a diversidade e valoriza cada espécie, dando-lhes condições adequadas de sobrevivência e espaço. O Parque permite ao visitante, privacidade em relação ao exterior, pois é cercado por uma barreira quase constante de árvores. 

 

Estação 5

ENTRADA PRINCIPAL E OS JEQUITIBÁS  -  Voltar ao mapa

 

O Parque Buenos Aires é um retrato da realidade de uma cidade com forte carência de áreas verdes e solos permeáveis, excesso de veículos e entorno verticalizado.

Observe neste espaço aberto, o Espelho d’Água com esculturas e chafariz. Atrás, nativos da região Centro e Sul do Brasil, jovens Jequitibás-rosa, que podem atingir 40m de altura. São raridade da flora brasileira, pois devido à sua madeira de boa qualidade, foi muitoprocurada por serralheiros e e fabricantes de móveis e atualmente existem poucos espécimes.

Os Jequitibás precisam de muita luz; para tanto emergem e ultrapassam as outras árvores. Sua grande copa e tronco podem abrigar diversos animais, liquens e vegetais, como as bromélias, cactos e samambaias, que sãoplantas epífitas. Como todas as ´rvores, pelo sombreamento que provocam e pela transpiração, refrescam a temperatura ao seu redor, contribuindo para o conforto térmico que as árvores verdes propiciam à cidade.

 

Estação 6

SERRAPILHEIRA E AVIFAUNA: O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO  -  Voltar ao mapa

 

Caminhando entre as diversas árvores, como as imensdas sibipirunas e canelas, representantes da ameaçadíssima Mata Atlântica, e de frutíferas como as pitangueiras, goiabeiras, mangueiras, abacateiros, frutas cítricas, amoreiras, cerejeira-do-rio-grande e palmeiras, respire tranqüilo e sinta o cheiro da terra. Da serrapilheira, a cama de “folhas mortas” sobre o solo, renasce a vida. Os nutrientes  armazenados nas folhas, galhos, flores, frutos e corpos de pequenos animais mortos,pela decomposição, são devolvidos ao solo e se tornam novamente disponíveis para utilização pelas plantas. Além de ser vida, e não “sujeira”, a serrapilheira é a grande responsávelpela proteção dos soloscontra a erosão provocada pela chuva e pelo vento.

Relaxe nos bancos e observe entre as folhagens que as aves estão à procura de frutos e de pequenos invertebrados como insetos, vermes e aranhas. Aves como o sanhaço, a cambacica, a alma-de-gato, o sabiá-laranjeira, o bem-te-vi e operiquito-verde, entre outras contribuem para o equilíbrio ambiental e principalmente para a dispersão de sementes, ajudando na propagação das plantas pela cidade.

Observe também, as esculturas em ferro fundido e bronze, “O Veado Atacado”, junto com o “Leão Atacado”, são obras francesas da Escola da Fundição de Arte do Vale do Cane.

 

Estação 7

FREQUENTADORES DE ESTIMAÇÃO: POMBOS E CÃES  -  Voltar ao mapa

 

Neste local, encontramos, como parte da avifauna, os pombos, aves que freqüentam o Parque diariamente em busca de abrigo e alimento. Sua proliferação é favorecida pela grande oferta de alimentos aliada à inexistência de inimigos naturais como os gaviões, por exemplo.

Estas aves, embora muito estimadas, quando em superpopulações podem causar risco à saúde e ao meio ambiente. Os pombos têm abrigo e alimento presentes na natureza, suficientes para sobreviverem sozinhos, por isso não precisam ser alimentados pelos usuários do Parque.

O bairro de Higienópolis é uma das regiões de maior densidade populacional de cães da cidade de São Paulo e este Parque é uma das poucas opções para passeio dos cães que vivem nos prédios das imediações.

Cachorros no parque necessitam cuidados e responsabilidades dosproprietários. O uso de coleira e guia é fundamental para evitar agressões e mordeduras, principalmente em crianças e idosos. Também é importante o recolhimento das fezes dos animais, medida simples que além de auxiliar a limpeza do local, ajuda a prevenir várias verminoses, que podem ser transmitidas a outros animais e às crianças. Assim, sempre que trouxer os cães, mantenha-os nas coleiras e guias – não solte! E não esqueça de recolher as fezes de seu cachorro.

 

Estação 8

O TANGO  -  Voltar ao mapa

 

Repare agora nesta escultura, trata-se de “O Tango” , criada pelo escultor Roberto Vivas, obra em bronze e granito de 1996. Esta escultura, como não poderia deixar de ser nos remete à Argentina, emparticular a capital Buenos Aires, o mesmo nome do nosso Parque. O tango é uma das principais referências culturais daquele país, com grande número de apreciadores no Brasil. Observe as formas e linhas, a energia e leveza da dança, que esta escultura transmite, em total harmonia com o verde deste espaço.

 

Estação 9

O CAFÉ: PROSPERIDADE DE UMA ÉPOCA  -  Voltar ao mapa

 

Você já ouviu falar do ciclo do café? Pois é, este arbusto é símbolo de prosperidade em São Paulo. Foi a partir deste ciclo econômico, no século XIX, que nosso país e nosso estado conquistaram o desenvolvimento no mundo moderno.

Repare a quantidade de pés de café espalhados por todo o Parque. Durante décadas, o café foi muito utilizado na composição de jardins públicos e privados, e simbolizava prosperidade. Afinal devido à riqueza gerada pelo cultivo do café a cidade de São Paulo, até 1850 pequena e provínciana, tornou-se  uma das maiores metrópoles do mundo.

Obairro de Higienópolis recebeu sobretudo os fazendeiros de café que deixaram suas fazendas, para abraçarem um novo estilo de vida, mais urbano que possibilitou desenvolver as atividades comerciais e industriais decorrentes do capital acumulado pela cafeicultura e sua expansão.

 

Estação 10

ADMINISTRAÇÃO: O BEM PÚBLICO  -  Voltar ao mapa

 

Um parque é na verdade uma área de uso comum,para que todos os cidadãos possam usufruir de seus benefícios, através do descanso, lazer, esporte, saúde, convívio com a natureza e,principalmente o social.

Para que tudo funcione bem e que possa existir equlíbrio e harmonia entre os freqüentadores e com o meio ambiente, necessitamos da colaboração de todos.

Desde 1987, com a transformação da Praça em Parque, este passou a ser administrado pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes-DEPAVE, que orientado por um Regulamento Interno, tem por objetivo, harmonizar a convivência de todos os visitantes, zelar pela garantia da qualidade e segurança dos equipamentos oferecidos, e através do contato diário com a população usuária, receber críticas e sugestões, além de viabilizar os encaminhamentos necessários ao bom funcionamento deste espaço público.

 

Texto extraído do folheto “Trilha do Café  -  Parque Buenos Aires”

 

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

 

SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE

 

DEPARTAMENTO DE PARQUES E ÁREAS VERDES

 

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PLANEJAMENTO

 

DIVISÃO TÉCNICA CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

1998

 

 

 


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