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10 de novembro de 2006
Orangotangos vivem em Bornéu e Sumatra
Cerca de 40 orangotangos fugiram da floresta de Bornéu, grande
ilha localizada perto da Indonésia, na Ásia, em conseqüência das
queimadas promovidas por fazendeiros. Pior do que isso: mil
macacos morreram queimados pelo fogo. Práticas como essa, que
arrasam com o ambiente natural, ameaçam a sobrevivência da
espécie. Naturalistas estimam que existam somente cerca de 60 mil
exemplares, em razão do avanço das atividades humanas em Bornéu e
Sumatra, santuários dos grandes primatas.
Casal de
mico-leão é apreendido em caixa
12/11/2006
Os animais estavam sendo transportados da Bahia para Porto Alegre
por um caminhoneiro que foi multado em R$ 21 mil Adilson Camargo.
A Polícia Ambiental de Barra Bonita apreendeu na madrugada de
ontem, próximo a Macatuba (46 quilômetros de Bauru), um casal de
mico-leão de cara dourada que estava sendo transportado dentro de
uma caixa, em um caminhão para Porto Alegre (RS).
Por se tratar de uma espécie em extinção, o motorista Rogério
Toso, 41 anos, responsável pelo transporte dos animais, foi
multado em R$ 21.974,45 e ainda responderá judicialmente por
maus-tratos. O casal de mico-leão estava dentro de uma caixa
minúscula de papelão com 30 centímetros de comprimento, por 30
centímetros de altura e 25 centímetros de largura, sem ventilação.
Dentro da caixa, além dos animais, havia algumas jabuticabas secas
e um pedaço de pão, além de uma garrafa plástica cortada ao meio,
onde supostamente deveria ter água.
Segundo revelou aos policiais, o motorista comprou os animais na
beira da estrada no sul da Bahia e iria levá-los como presente
para o filho em Porto Alegre. Ao parar em um posto de combustível
próximo a Macatuba, Toso foi surpreendido pela Polícia Ambiental,
que havia recebido uma ligação anônima denunciando o transporte
ilegal dos mico-leões.
Na manhã de ontem, os animais foram levados ao Zoológico de Bauru,
onde ficarão nos próximos 40 dias. Durante esse tempo, serão
feitas análises para descobrir se há possibilidade de reintrodução
dos bichos na natureza ou se ficarão em cativeiro.
Segundo informou o diretor do zoológico de Bauru, Luiz Pires, caso
os animais fossem levados para Porto Alegre, eles não agüentariam
por muito tempo. "Com certeza, eles iriam morrer no próximo
inverno em decorrência de alguma doença respiratória. Esse bicho
não agüenta o clima frio", revela
Pires.
Atualmente, o mico-leão de cara dourada só é encontrado no que
restou da mata atlântica no sul da Bahia e norte do Espírito
Santo. A espécie vive em média 15 anos, mede de 17 a 50
centímetros e o peso varia de 210 a 590 gramas. A cor predominante
dos pelos é o preto. A cabeça, nádegas, superfície mais alta da
cauda, antebraço, mãos e pés são dourados.
Pires não soube precisar quantos anos tem os animais apreendidos
ontem. Mas ele afirma que trata-se de dois exemplares adultos com
mais de três anos.
http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_policia.php?codigo=90365
Japoneses querem caçar 860 baleias para estudo polêmico
Quem quiser protestar
os emails de consulados e embaixadas do Japão no
Brasil estão em:
http://www.br.emb-japan.go.jp/
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15 de novembro de 2006
Programa de pesquisas causa revolta entre grupos de proteção
ambiental
AP/TÓQUIO -
Um grupo de pesquisadores japoneses deixou o porto de Shimonoseki,
nesta quarta-feira, para realizar uma caça anual de baleias na
Antártida.
Segundo os idealizadores da expedição, o objetivo é sacrificar
cerca de 860
animais para um estudo científico polêmico.
De acordo com os pesquisadores, a caça às baleias é necessária
para que se possa estudar os animais do local e seus hábitos
alimentares. No entanto, diversos grupos de proteção ao meio
ambiente alegam que a medida é apenas um pretexto para manter a
indústria baleeira do país em atividade.
Em 1986, uma comissão criada no Japão para tratar o assunto,
proibiu a caça de baleias com fins comerciais. No entanto, as
pesquisas foram liberadas.
Hideki Moronuki, um dos líderes da Agência Japonesa de Pesca,
disse que o
tema é realmente polêmico. Porém, para ele, as críticas ao
programa são infundadas.
O ministro australiano do Meio Ambiente, Ian Campbell, também se
manifestou, pedindo ao Japão que abandone o programa
imediatamente. "Isso não é ciência", disse. "São mortes com
objetivos puramente comerciais".
De acordo com uma agência australiana de notícias, quatro navios
de organizações ativistas, incluindo o Greenpeace e o Sea Shepherd,
devem organizar protestos contra a expedição anual de caça.
Apesar de não fazer parte da dieta comum dos japoneses, a carne de
baleia é vendida comercialmente e pode ser encontrada em diversos
mercados locais.
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/nov/15/42.htm
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