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Cultura Celular
Método cada vez mais
utilizado pelos laboratórios industriais e de pesquisa. Consiste em
cultivar células isoladas fora do meio normal. Essas células são
provenientes de fontes humanas, animais e vegetais.
Os tecidos humanos poderão
ser obtidos na ocasião das operações cirúrgicas, biópsias e autópsias, ou
retiradas de fetos ou placentas.
Os tecidos animais podem
ser buscados nos matadouros ou em animais de laboratório abatidos
humanamente, por meio de anestesia e depois a aplicação de injeção letal.
As células podem crescer e
multiplicar, mediante recebimento de substâncias nutritivas, fora do meio
natural. Algumas têm um potencial de vida limitado, outras podem viver
indefinidamente, permitindo estudos de vários meses. Um só doador é
necessário.
A cultura celular é,
também, menos onerosa, além de produzir resultados científicos mais
confiáveis.
Utilização Combinada de
Testes
Trata-se
de outra técnica que se utiliza da cultura de tecidos vivos, a cultura
orgânica.
É feita a
conservação, em vidro, de parte ou de todo um órgão, de maneira a
salvaguardar sua estrutura fundamental e seus caracteres bioquímicos.
As bactérias e os
organismos unicelulares são freqüentemente utilizados como instrumentos de
experiência.
A utilização
combinada desses testes com outros métodos tais como ensaios químicos,
modelos matemáticos, e enquetes epidemiológicas, não só reduzirá o número
de animais em escolas, laboratórios industriais e universidades, nos
centros de pesquisas, como será muito proveitosa aos que dela se
utilizarem.
Pesquisa Epidemiológica
Esse tipo de
pesquisa permite, principalmente, o estudo das doenças humanas em
indivíduos infectados ou em populações específicas.
Utiliza-se de
voluntários, estudo clínico de casos, relatório de autópsias e análise
estatística aliada à observação mais acurada.
Ademais, permite
observação dos fatores ambientais ligados à doença, o que não é possível
em animais confinados.
Técnicas de Imagens Não
Invasivas
Alguns exemplos
dessas técnicas são CAT, MRI, PET e SPECT, as quais têm revolucionado a
pesquisa clínica, permitindo a avaliação de doenças humanas nos
pacientes.
O CAT (Computerized
Anatomic Tridimentional) utiliza computadores na reconstrução de
imagens tridimensionais do corpo humano por meio de Raio X.
O MRI (Magnetic
Resonance Imaging) permite a visualização de imagens detalhadas do
interior do corpo humano, sem injeção de substâncias radioativas.
O PET (Positron
Emission Tomograph) e o SPECT (Single Photon Emission Computerized
Tomograph) são usados em estudos de doenças cerebrovasculares e
distúrbios vasculares.
Teste AMES
Trata-se de teste
inventado pelo Dr. Bruce Ames, da Universidade da Califórnia. É um teste
in vitro, que checa a existência de substâncias cancerígenas usando
a bactéria salmonella (uma das bactérias que mais assusta e provoca
infecção intestinal, podendo matar), a qual produz câncer nos seres
humanos e outros mamíferos.
O teste dura de
dois a três dias e o custo é inferior àquele realizado com o modelo
animal.
Placenta
A placenta humana,
que é descartada após o nascimento de uma criança, pode ser usada na
prática de cirurgia microvascular e no teste de toxidade de químicas,
drogas e poluentes.
Não tem custo e o
material é 100% humano.
Farmacologia Quanta
Técnica
computadorizada utilizada na química teorética do estudo da estrutura
molecular de drogas e seus receptores no organismo, sendo possível saber
qual o efeito no órgão gerado pela droga, por meio de sua estrutura.
Eyetex
Teste que pode ser
usado em substituição ao Draize eye irritancy, prevendo o uso de
uma proteína líquida que imita a reação do olho humano.
Cromotografia e
Espectroscopia
Usadas para
separar drogas no nível molecular para identificar suas propriedades,
podendo detectar a trajetória de drogas e seus danos aos humanos.
Corrositex
Teste in vitro
para avaliação do potencial de corrosividade dérmica de químicas
diversas. Possibilita o teste de uma substância química ou várias (drogas)
em barreira de pele artificial feita de colágeno. |