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O mais famoso papagaio do mundo tem um vocabulário com cerca de
800 palavras, sabe identificar formas, cores, números e até sabe
quanto vale zero
Alex é um papagaio cinza africano, uma espécie estudada durante
cerca de 30 anos pela investigadora Irene Pepperberg, da
Universidade norte-americana do Arizona.
As potencialidades deste animal foram-se revelando de tal forma
surpreendentes que originaram até a criação de uma fundação - The
Alex Foundation -, onde se estudam as habilidades cognitivas e
comunicativas de papagaios.
Alex foi comprado por Irene Pepperberg numa loja de animais de
estimação de Chicago, em 1997, e teve já direito, em Junho do ano
passado a uma festa de aniversário de comemoração dos seus 30
anos, de acordo com o site na Internet da Alex Foundation.
Muitas vezes os animais desta espécie, como araras ou catatuas,
conseguem chegar até aos 80 anos, caso sejam bem tratados pelos
donos.
De acordo com os investigadores que trabalham com Alex, a sua
capacidade lingüística corresponde à de uma criança de dois anos,
embora o seu raciocínio para resolver problemas seja equivalente
por vezes ao de uma criança de quatro.
Embora sendo incapaz de conversar como um ser humano, está
perfeitamente apto a dizer claramente o que pretende e consegue
responder a perguntas sobre mais de 100 objetos diferentes.
Entre 2003 e 2004, os investigadores da equipa de Irene Pepperberg
analisaram a compreensão numérica de Alex.
A título de exemplo, eram apresentados ao papagaio conjuntos com
quatro cubos verdes, cinco vermelhos e seis azuis e, em seguida,
os investigadores lançavam a questão: «Quantos cor cinco?», ao que
o animal respondia «vermelhos», sendo que as respostas eram quase
sempre corretas.
O papagaio mostrou saber identificar números e até perceber o
conceito de
zero.
Numa determinada altura, os investigadores aperceberam- se de que
se questionassem um número de objetos que não existia, Alex
respondia «nenhum».
De acordo com o site da Alex Foundation, o papagaio começou a
conseguir ainda distinguir entre o conceito de «maior e menor».
Quando lhe eram apresentados três números em plástico, o animal
começou a conseguir dizer qual deles era o maior ou menor.
Mesmo quando lhe colocaram um número 2 de dimensão superior ao
número 5, era capaz de responder que o número cinco era maior que
o número dois.
O que Irene Pepperberg sublinha como «extraordinário» é o fato de
Alex retirar conclusões das relações entre os algarismos sem que
lhe tivesse sido ensinada correspondência entre um número e a
representação visual de objetos nessa quantidade.
Por exemplo, o animal conseguiu perceber que o quatro é inferior
ao cinco, mesmo sem lhe mostrarem quatro e cinco cubos.
Lusa (Ana Rute Peixinho) /
SOL
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=22999
Bauru/SP: Dono de cachorro morto por maus tratos paga multa
17/2/2007
O dono do cachorro da raça rottweiller morto no dia 14 de novembro
de 2006 no Jardim Bela Vista por maus-tratos, fez um acordo com o
Ministério Público e concordou em pagar uma multa pecuniária de R$
500.
O dinheiro irá para a ONG Naturae Vitae, que acolheu o cachorro
após denúncia de maus-tratos.
Animal sofre vários hematomas; ato é crime ambiental. O animal
vítima de maus tratos sofreu vários ematonas e estava com o corpo
coberto de carrapatos.
Seu dono respondeu processo de infração penal por crime ambiental.
A ONG pretende usar o dinheiro para divulgar suas atividades de
prevenção contra crueldade aos animais, informa a direção.
http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=81&mat=64599
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